José Rigores Moreno

Nome do Pai: 

Manuel

Nome da Mãe: 

Maria

Data de Nascimento: 
1870-??-??
Local do Registo: 
Corte do Pinto
Distrito / Pais (se for estrangeiro): 
Beja
Concelho: 
Mértola
Freguesia: 
Corte do Pinto
Local de Nascimento: 
Mina de São Domingos
Residência - Localidade: 
Tharsis
Data de Falecimento: 
1938-11-06
Local de Falecimento: 
Huelva
Informação Pessoal: 

Biografia

Empresa: 
Mina de Tharsis
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Local de Trabalho: 
Tharsis
Notas adicionais: 

Biografia:

Reparador de vagões. Membro da UGT em Tharsis (Huelva). Quando o golpe de Estado de julho de 1936 triunfou, foi preso e condenado a 30 anos de prisão num tribunal marcial realizado em 14 de outubro de 1937. Entrou na prisão provincial de Huelva no dia 6 do mesmo mês, onde morreu, com 67 anos, a 6 de novembro de 1938.

Fontes:

J. J. ANTEQUERA LUENGO e J. J. LUENGO JIMÉNEZ. Registos da prisão de Tharsis... pp. 16 e 17.

Nascido em Corte Pinto (Portugal), residente em Tharsis (Huelva), filho de Manuel e María, com 65 anos (67 à data da morte), 1,64, "calvície central e frontal", reparador de vagões, casado, 4 filhos, residente em c/ Barrio de Santa Bárbara, 65. Inscrito (Registo Geral 138, ordem 414, livro 6"; processo 663/1937, rebelião) em 6 de outubro de 1937, preso pela Guardia Civil (à disposição do juiz Martín Mayor; ordem do governador militar; processo de Rafael Zamorano Rodríguez), de Tharsis (Huelva). Em 12 de setembro de 1938, testemunho e sentença de prisão perpétua (30 anos) recebida; prisão preventiva paga: 34 dias; 29 anos, 331 dias restantes; de 16 de outubro de 1937 a 4 de setembro de 1967. Segundo o médico legista, às 24 horas de 6-7 de novembro de 1938, morreu na prisão de angina de peito. Em 14 de outubro de 1937, foi levado a tribunal marcial (por ordem do governador militar), juntamente com, entre outros, "Francisco Macías Fernández, membro da UGT, da qual tinha sido sócio em 1934, que tinha sido membro da direção em 1934, e que era guarda-marinha de armas, sendo de boa conduta, embora propagandista marxista; [...] Francisco Ferrera Suárez, membro da UGT, que era propagandista marxista; [... Francisco Ferrera Suárez, filiado na UGT, incitou os outros a prenderem as pessoas da ordem e participou como um de muitos no saque do paiol; José Dominguez Pajarón, pertencente à UGT, participou no saque do paiol e tinha participado anteriormente em manifestações e actos contra os elementos da ordem; [...] José Romero Correa, filiado na UGT, participou no saque do paiol. ...] José Romero Correa, pertencente à UGT, [guarda] de profissão, era um marxista exaltado que entusiasmava os outros dizendo que não se deviam matar os indivíduos de direita, mas sim dar-lhes uma facada na barriga e atirar-lhes sal para os irritar; não há registo [de] que tenha tomado outra parte ou abandonado o seu trabalho; [. .. Antonio Morón Domínguez, membro da UGT, segundo ele, destacou guardas para disparar contra os fascistas e, por ordem da União, tendo participado no assalto ao paiol, Miguel Rabadan Martín e Andrés Morón Dominguez, ambos membros da UGT, destacaram guardas com armas e participaram no assalto ao paiol; Domingo Galán Ballestero, membro da UGT, que já se tinha distinguido pela sua violência contra elementos da direita, era guarda armado e foi acusado de ter uma lata de gasolina com a qual ia incendiar as pessoas da ordem que estavam presas, embora isso não tenha sido feito e não tenha sido claramente demonstrado; José Rigores Moreno, membro da UGT, era guarda armado e, quando as hordas vermelhas assaltaram o paiol, dedicou-se a incitar as massas a fazê-lo para enfrentar a Guardia Civil e realizar actos de sabotagem. Resultado: Que nas minas de Tharsis os elementos marxistas pegaram em armas desafiando as disposições da proclamação de 18 de julho de 1936, que declarava o estado de guerra em todo o território nacional. Apoderaram-se das armas em poder dos elementos da ordem, organizaram-se militarmente, montando guardas para vigiar as comunicações e impedir a passagem dos que consideravam contrários ao marxismo, efectuando prisões, destruindo e saqueando a capela da casa do capelão, e tentando apoderar-se à força do quartel da Guarda Civil, apoderando-se violentamente dos explosivos armazenados no paiol da mina".