João dos Santos
Mariana Maria
- Biografia
- Assento de Nascimento
- Assento de Casamento
- Assento de Óbito
João dos Santos, de 59 anos, era guarda de caminhos-de-ferro. Vivia no Pomarão. A razão do desastre, apurada no inquérito movido pela Circunscrição Mineira do Sul. fora ele ter desatrelado a última zorra de um comboio. Nesse dia embriagado, desobedeceu às instruções do capataz, José Nunes Gomes, este natural de Santana de Cambas, e usou de forma leviana o direito de controlar o freio da zorra, onde os restantes passageiros se encontravam. A outra vítima, de 25 anos, residente no Monte de Salgueiros, em Santana de Cambas, não era trabalhador da empresa. As passageiras, Palmira da Silva Gonçalves, residente em Telheiro e Maria José Candeias, residente em Almada do Ouro, foram testemunhas do inquérito. Os outros feridos foram António Candeias, guarda-fiscal, Felicidade Maria Pernas, Ana Gertrudes, ambas domésticas. Ofício da Mason & Barry para a Direcção Geral de Minas, datado de 24 de Junho de 1937 e restante processo. LNEG Arquivo Técnico do Centro de Estudos de Beja - Processo n.º 11-C.F. Ver ainda. "Acidente Ferroviário". O Século, 3 de Julho de 1937.