João Gonçalves Martins

Nome do Pai: 
Foto do Pai: 
Foto da Mãe: 
Data de Nascimento: 
1913-10-21
Local do Registo: 
Corte do Pinto
Distrito / Pais (se for estrangeiro): 
Beja
Concelho: 
Mértola
Freguesia: 
Corte do Pinto
Local de Nascimento: 
Mina de São Domingos
Estado Civil: 
Casado
Nome do Cônjuge: 
Filhos: 

Mariana Pereira Martins (1938-04-01)

Nuno

José Gonçalves

Paula

Irlando

Maria Candida

Esmeralda

Residência - Localidade: 
Mina de S. Domingos
Morada: 
Rua do Bom Fim
Porta nº: 
7
Data de Falecimento: 
2012-11-07
Local de Falecimento: 
Mina de São Domingos
Informação Pessoal: 
  • Biografia
Observações: 
Foi durante muito anos projecionista no cinema e tocava viola; Viveu também na Rua do Teatro
Empresa: 
Mason and Barry, Ltd.
Nº. do Sindicato: 
74
Data do Registo: 
1929-03-13
Nº de matricula: 
321
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Nº da Caixa de Previdência: 
101
Departamentos: 
Engenharia "Oficinas"
Profissão / Categoria: 
Electricista de 1ª
Habilitações Literárias: 
2º grau
Local de Trabalho: 
Mina de S. Domingos
Data da Reforma: 
1967-12-12
Ficha do Sindicato: 
Notas adicionais: 

Sócio do sindicato Nacional dos electricistas de Lisboa

“ Eles começaram com o cinema antes de haver cinema sonoro, com o mudo.
Ainda me lembro de ser moço pequeno e ir ao mudo. E sabe como é que animavam aquilo? Esses moços que tocavam guitarras e violas punham-se ali todos num sítio e, enquanto estavam passando o filme, estavam eles tocando. Ainda parece que os estou ouvindo ainda … Ainda parece que estou ouvindo aquela música que eles
tocavam … E sabia tão bem a fita passando!
Depois é que começou a aparecer o sonoro.
Quando apareceu o sonoro foi já … Mas ainda apareceu com deficiências. Agora no fim é que estávamos já bons, tínhamos uma máquina do melhor que havia no país já … Víamos aqui filmes, Música no Coração
e isso tudo … A Tortura da Carne … Tudo filmes de categoria … “
(“Procurando património mineiro num lugar insuspeito: a cabeça dos mineiros. Uma apropriação letrada dos discursos ditos destinada a eliminar vácuos do arquivo escrito.” Rui Guita

“ Tinham lá uma praça grande, tinham uma locomotivazinha pequena. Em chegando os barcos, ela engatava nos vagões e ia pôr nos barcos. Tinha lá um cais com uma boca voltada ao rio, corria o minério por ali. Só operários, quantos é que o Pomarão tinha ali? Quase tudo daquele lado do rio, ali de próximo, trabalhava tudo no Pomarão.
Havia sempre trabalho. Estava um barco carregando e às vezes estava outro no meio à espera que aquele saísse para meter o outro. “
(“Procurando património mineiro num lugar insuspeito: a cabeça dos mineiros. Uma apropriação letrada dos discursos ditos destinada a eliminar vácuos do arquivo escrito.” Rui Guita