António Maurício de Vargas

Nome do Pai: 

António Maurício de Vargas

Nome da Mãe: 

Maria de Assunção Dias

Data de Nascimento: 
1867-02-23
Local do Registo: 
São João Baptista
Distrito / Pais (se for estrangeiro): 
Beja
Concelho: 
Beja
Freguesia: 
Beja
Local de Nascimento: 
Beja
Estado Civil: 
Casado
Nome do Cônjuge: 
Local do Casamento: 
Capela da Mina de São Domingos
Nome do Cônjuge (2ªs núpcias): 
Foto do 2º Cônjuge: 
Data do Casamento (2ªs núpcias): 
1898-04-17
Nome do Cônjuge (3ªs núpcias): 
Foto do 3º Cônjuge: 
Data do Casamento (3ªs núpcias): 
1921-09-04
Local do Casamento (3ªs núpcias): 
Mina de São Domingos
Residência - Localidade: 
Mina de São Domingos
Data de Falecimento: 
1936-12-20
Local de Falecimento: 
São Sebastião da Pedreira
Informação Pessoal: 

Biografia

Assento de Nascimento: 
Assento de Casamento: 
Assento de Casamento (3ªs núpcias): 
Assento de Óbito: 
Empresa: 
Mason and Barry, Ltd.
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Departamentos: 
Hospital
Profissão / Categoria: 
Médico
Habilitações Literárias: 
Licenciatura em Medicina
Serviço: 
Hospital
Local de Trabalho: 
Mina de S. Domingos
Ficha do Sindicato: 
Notas adicionais: 

António Mauricio de Vargas nasceu em 1871 e foi médico na Mina de S. Domingos durante 37 anos (entre 1897 e 1934), considerado um benemérito pela sua acção junto dos mais desfavorecidos.

Em 1898, Casou em segundas núpcias com Maria Teresa Abecasis e tiveram 5 filhos: Fernando Abecasis Vargas; Eugénia Abecasis Vargas; Maria Teresa de Abecasis Vargas; José Abecasis Vargas; e Rosália Abecasis Vargas. Enviuvou em 1918, voltando a casar alguns anos depois com Lucinda de Brito com quem teve mais uma filha: Maria Manuel Brito Vargas.

Foi Presidente da Câmara Municipal de Mértola entre 1923 e 1926 e foi ainda o principal fundador do Centro Republicano 5 de Outubro e da Sociedade Cooperativa Família Económica.

António Mauricio Vargas foi também um entusiástico fotógrafo amador, sendo que muitas fotografias da Mina de S. Domingos dessa época são da sua autoria.

POEMA

O que o Dr. Vargas me fez,

agradeço eu todo o bem

seja à saúde de quem goza

por almas de quem lá tem.

Eu já não podia andar,

nem a pé nem a cavalo,

sinto os ossos dar um estalo

este grande peso baixar,

o sangue em certo lugar

fazia-se em diferentes cores,

e aumentavam as dores

de momento, dia a dia,

eu pouco tempo vivia

se não fosse o senhor doutor.

Já perguntei quanto era,

vejo que não posso pagar

deixo-lhe o céu e a vida,

mais nada posso deixar.
Sobre este poema Alice Ruivo diz: «Estes versos encontrei nos manuscritos que pai deixou. Creio que era dirigido ao dr. Vargas por um doente que lhe ficou grato pela assistência prestada, duma forma gratuita.»

legitimado pelo matrimónio subsequente dos seus pais em 11/09/1889